sexta-feira, 5 de junho de 2009

A HISTÓRIA

A História da Espanha compreende o período entre a pré-história e a época actual, passando pela formação e a queda do primeiro Império espanhol.

Os primeiros humanos chegaram à Península Ibérica no território da actual Espanha há 35 mil anos.


Durante os milénios seguintes o território foi invadido e colonizado por:

•Cotas;



•Fenícios;



•Cartagineses;



•Gregos;




Após a queda de Roma, a Península foi dominada pelo Reino Visigodo, o embrião da actual Espanha. Tal reino foi estabelecido no século V e manteve-se até os começos do século VIII.







Pelo ano 200 a. C., a maior parte da Península Ibérica fazia parte do Império Romano.




No ano 711, aconteceu a primeira invasão de Muçulmanos, vindos desde o Norte de África, e que em poucos anos dominaram grande parte da Península Ibérica.






Durante os 750 anos seguintes, os reinos e principados cristãos desenvolveram-se notavelmente.
Os reinos mais importantes eram o de Castela e o de Aragão.






A união destes dois reinos através do casamento em 1469 da Rainha Isabel II de Castela e o Rei Fernando II de Aragão levou à criação do Reino da Espanha.

A POLÍTICA

O sistema não é absolutamente proporcional, já que existe um número mínimo de assentos por circunscrição e se usa um sistema proporcional levemente corrigido para favorecer as listas maioritárias.





O Senado possui 259 membros, dos quais 208 são eleitos directamente mediante voto popular por circunscrições provinciais.





Em cada uma se elegem 4 senadores, seguindo um sistema maioritário (3 para a lista maioritária, 1 para a seguinte), excepto nas Ilhas Baleares e nas Ilhas Canárias, onde cada circunscrição é uma ilha.






Na Espanha o sistema de votação é diferente de países como o Brasil: não se vota no candidato, mas sim no partido, que já tem listas provinciais predefinidas. À medida que cada partido recebe seus votos, os integrantes da lista vão sendo eleitos.



José Luís Rodriguez Zapatero
Presidente de Espanha

A GEOGRAFIA

A Espanha ocupa a maior parte da Península Ibérica.





Os seus limites são:




Ø a norte, o golfo de Biscaia;

Ø a nordeste, a França e Andorra;

Ø a leste e a sul, o mar Mediterrâneo;

Ø a oeste, Portugal e o Oceano Atlântico.





O território continental é dominado por planaltos (meseta central) e por cordilheiras como os Pirenéus ou a Sierra Nevada.








Destas alturas descem vários rios importantes, tais como:

• O Tejo;

• O Ebro;

• o Douro;

• o Guadiana;

• o Guadalquivir.









A Espanha tem litoral, a leste, no mar Mediterrâneo (que contém as ilhas Baleares), a norte na baía de Biscaia e a oeste no Oceano Atlântico, onde se encontram as ilhas Canárias, ao largo da costa Africana.
Canárias




Possui altura média de 600 m, onde se destaca a Cordilheira Central.




O clima é:





1.Continental no interior;

2.Mediterrânico na costa leste, sul e ilhas Baleares;

3.Oceânico no norte.







É o segundo país mais montanhoso da Europa, atrás da Suíça.
A sua população é de 46.063.511 habitantes, baseado nos dados do ‘‘Padrón municipal de 2008”.









Tem uma extensão de 504.645 km², sendo o quarto país mais extenso do continente europeu, atrás da Rússia, Ucrânia e França (Cazaquistão e Turquia são maiores que a Espanha, porém aqui só têm em conta a parte europeia dos seus territórios).

AS SUBDIVISÕES DE ESPANHA

Desde a Constituição de 1978 que a Espanha está dividida em 17 Comunidades Autónomas e as duas cidades autónomas de Ceuta e Melilla, gozando estas de estatuto intermediário entre o município e a Comunidade.







Das 17 comunidades autónomas, quatro delas, (Galiza, País Basco, Andaluzia e Catalunha)possuem condição de "Nacionalidades Históricas" reconhecidas na constituição, juntamente com um "Estatuto de autonomia" e as Comunidades dividem-se ainda em cinquenta províncias.

COMUNIDADES AUTÓNOMAS DE ESPANHA

A estruturação do Estado Espanhol em Comunidades Autónomas baseia-se na Constituição de 1978. Esta decisão baseia-se na premissa da unidade indissolúvel da nação espanhola, pátria de todos os espanhóis.




As autonomias foram a solução encontrada na chamada transição democrática da época (pós-franquista) para um problema secular do país: as reivindicações democráticas das nacionalidades e as relações do poder central com estas.



Comunidades Autónomas da Espanha




As províncias de Espanha(clique para ver mais de perto)

HINO

A Marcha Real é o hino nacional da Espanha. A música é bastante antiga e a sua data é no mínimo de 1761. Foi adoptado e abandonado diversas vezes, sendo promulgado pela última vez em 1997.







A última letra foi a Franquista (cujo nome foi mudado para ¡Viva España!), abandonado no final do governo de Francisco Franco.






Francisco Franco





Em 2007 promoveu um concurso para escrever uma letra não oficial para o hino, ganho por Paulino Cubero, um desempregado de 52 anos e assim surgiu o hino. E até agora não foi abandonado.






Hino em Português





Glória, glória, coroa da Pátria,
soberana luz
que é ouro em teu Perdão.


Vida, vida, futuro da Pátria,
que nos teus olhos é
aberto coração.


Púrpura e ouro: bandeira imortal;
em tuas cores, juntas, carne e alma estão.


Púrpura e ouro: querer e chorar;
Tu és, bandeira, o signo do humano afão.


Glória, glória, coroa da Pátria,
soberana luz que é ouro em teu Pendão.


Púrpura e ouro: bandeira imortal;
em tuas cores, juntas, carne e alma estão.






Hino em Castelhano





Gloria, Gloria, corona de la Patria,
soberana luz que es oro en tu Pendón.


Vida, vida, futuro de la Patria,
que en tus ojos es abierto corazón.


Púrpura y oro: bandera inmortal;
en tus colores, juntas, carne y alma están.


Púrpura y oro: querer y lograr;
Tú eres, bandera, el signo del humano afán.


Gloria, gloria, corona de la Patria,
soberana luz que es oro en tu Pendón.


Púrpura y oro: bandera inmortal;
en tus colores, juntas, carne y alma están.

A MO€DA

O euro (EURO ou €) é a moeda comum para a maioria das nações europeias que pertencem à União Europeia, incluindo a Espanha.





As moedas de euro têm dois lados diferentes; um lado comum em toda a Europa que indica o valor da moeda e um lado nacional com o desenho escolhido por cada uma das nações. Cada nação da União tem um ou mais desenhos únicos para esse país.





Moedas de euro espanholas consistem em três desenhos diferentes para cada uma das três séries. As séries menores de moedas de 1, 2 e 5 cêntimos foram desenhadas por Garcilaso Rollán.
As séries do meio de moedas de 10, 20, e 50 cêntimos por Begoña Castellanos.






E as duas maiores moedas contêm o retrato ou do Rei Juan Carlos I de Espanha desenhado por Luis José Diaz. Todos os desenhos contêm as 12 estrelas da UE (União Europeia) e o ano de impressão.





Verso das moedas espanholas






Fachada Catedral
De Santiago de Compostela que existe nas moedas de 1, 2 e 5 cêntimos.






Miguel de Cervantes, o famoso escritor espanhol, que existe nas moedas de 10,20 e 50 cêntimos.





O retrato de Rei Juan Carlos de Espanha, que existe na moeda de 1€ e de 2€.





Quem é o Juan Carlos I?




Juan Carlos I é o actual rei de Espanha.
Nasceu na Itália durante o exílio do seu avô, sendo filho natural de Juan de Borbón y Battenberg e de Maria das Mercedes de Borbón e Orléans princesa das duas Sicílias.





Em 1956, Juan Carlos matou acidentalmente o seu irmão Afonso com um tiro. Este facto não é referido na sua biografia oficial e é um assunto de discórdia.




Rei de Espanha
Juan Carlos I

A GASTRONOMIA

A cozinha espanhola é marcada pela diversidade de pratos regionais, resultando de várias formas de comer, usos e costumes, dos povos que se vieram fixar na Ibéria.




Os romanos introduziram a mais famosa trilogia mediterrânica: pão, azeite e vinho. Os árabes, fruto de uma permanência de quase oito séculos, contribuíram de forma vincada no carácter da gastronomia espanhola.




Os Árabes introduziram o arroz, a laranja, o açafrão, a canela, o alho, entre muitos outros produtos. Depois das Descobertas, os produtos vindos de novos continentes, vieram enriquecer esta dieta sã.







Cozinha refinada e rústica




A cozinha espanhola ganha também pelos seus cozidos com vinho, em especial o xerez. Usa-se mesmo o chocolate, não fossem os espanhóis responsáveis pela sua introdução nos hábitos de consumo da Europa.







Com a caça também se fazem pratos de alta cozinha, especialmente com o uso da perdiz, javali e cabrito montês. A charcutaria: presunto, enchidos picantes, caracterizam a cozinha mais rústica de algumas regiões.





Os queijos são de gosto forte, à base de leite de cabra ou de ovelha, menos usualmente de vaca. Na gastronomia espanhola cabe ainda referência para os “churros,” fritos quentes e o “turrón” doce, espécie de nogado com muitas variedades.







Nos cafés petiscam-se “tapas” aperitivos muito condimentados, por vezes valendo quase uma refeição completa. Os doces são ricos em açúcar e amêndoas: folhados, tortas recheadas com doce, pudins de laranja.

AS PAELLAS

As paellas são um prato muito típico da Espanha.



















AS TAPAS